Conheça os tipos de lente para DSLR

Uma das maiores vantagens das câmeras DSLR é a possibilidade de trocar de lente de acordo com a foto que você quer tirar. Embora algumas câmeras já venham com pelo menos uma lente, quem prefere comprar só o corpo da câmera pode se confundir na hora de escolher a lente ideal. Eis aqui os principais tipos de lentes e suas características.

Lentes prime

Em uma definição simples, as lentes prime são aquelas que não possuem nenhum tipo de zoom — a distância focal é sempre a mesma. A vantagem desse tipo de lente é que elas são leves e mais baratas, além da qualidade da imagem ser um pouco melhor que as lentes zoom. Isso as torna lentes ideais para quem vai tirar retratos posados ou paisagens.


Lentes zoom

Como o próprio nome diz, são lentes que possuem zoom ótico. A grande vantagem dessa lente é a versatilidade: você pode tanto tirar uma foto de alguém próximo, como pode fazer um close de uma flor em cima de uma árvore. São mais caras e ocupam mais espaço — quanto maior o zoom maior a lente.


Lentes macro

Macro são lentes utilizadas para fotografar objetos de forma muito próxima. Embora muitas lentes atualmente venham com uma função macro, uma lente "legítima" produz closes muito mais bem focados. Só é uma boa ter uma lente dessas quem tira foto de objetos pequenos, como fotógrafos de catálogo.


Lente grande-angular

São lentes que tiram fotos de uma grande perspectiva e produzem imagens que englobam muito mais da cenário. Uma dessas lentes é a conhecida "olho de peixe", que consegue fotografar tudo que está a 180° do fotógrafo. É uma lente bem específica, pouco versátil.


Dicas na hora de comprar lentes

  • Para quem tem o costume de tremer na hora de tirar as fotos, vale a pena conferir se a lente possui estabilizador de imagem. Embora algumas DSLR possuam isso já no seu corpo, algumas lentes também têm esse atributo, o que duplica a chance de sua foto sair estável, ainda mais em uma lente com zoom, com a qual é fácil produzir uma foto tremida.

  • Pense primeiro nas fotos que você vai querer tirar — não adianta querer comprar uma lente macro se você só vai fotografar paisagens.

  • Para ser um fotógrafo mais "versátil" sem gastar muito e carregar um monte de lentes, uma macro e uma zoom simples são suficientes. Para quem vai tirar mais retratos e paisagens, uma boa zoom standard de 24-90mm ou 18-75mm já pode ser suficiente.





Nikon Coolpix L810



As câmeras digitais estão cada vez mais sofisticas e, boa notícia, baratas! Exemplo dessa tendência é a Nikon Coolpix L810, nova representante das digitais top de linha da série "L" da Nikon. Enquanto a Nikon Coolpix L120, sua irmã mais velha, foi lançada ano passado na faixa "R$ 1.000 a R$ 1.700", a Nikon L810 entra no mercado com preço inferior a R$ 1.000 e traz melhorias como lente de superzoom mais poderosa e com excepcional ângulo largo de 22.5 mm, além de produzir imagens 3D.
Esclarecimento importante:
 apesar de ser encorpada e de ter design semelhante ao das câmeras bridge, a Nikon Coolpix L810 é digital do tipo compacto, não SLR-like e, portanto, dedicada ao publico que deseja fotografar livre de ajustes manuais obrigatorios. Assim, não se pode esperar que tenha sensor CMOS, sapata para flash externo, geração de arquivos RAW, visor EVF, recursos de câmeras avançadas.
Fabricada nas cores preta e vermelha, a Nikon L810 é alimentada por quatro baterias no formato AA, preferido por muitos fotógrafos pela facilidade com que se encontra sua versão recarregável ou, nas emergências, a versão alcalina. Utiliza os acessíveis cartões SD e é compatível com os Eye-Fi.
Prós:
  • A Nikon Coolpix L810 possui lente de superzoom capaz de aproximar 26x os assuntos
  • No outro extremo, sua lente ostenta o mais largo ângulo encontrado hoje no site: 22.5 mm. Com isso, enquadra mais assunto do que todas as outras. Só a lente da Nikon P500 empata com ela
  • Sensor de 16.1 MP, possibilita fotos de até 30 x 40 com qualidade profissional de impressão
  • LCD de 3 polegadas e de excelente qualidade, constituído por 921.000 pontos
  • Estabilizador para minimizar a produção de imagens tremidas
  • Fotos macro de grande impacto, com a lente a apenas 1 cm dos objetos
  • Produz imagens 3D cujo efeito poderá ser visualizado em TVs 3D compatíveis
  • Detecta faces, sorrisos, olhos fechados; possui função para clarear as áreas de sombras sem alterar as de brilhos e para suavizar a pele das pessoas nos retratos
  • Captura 10 fotos num clique e salva a mais nítida, no combate a imagens tremidas
  • Mais de 15 modos de cena, reconhece e aplica automaticamente vários deles
  • Flash de alcance favorável à atuação da Nikon L810 em eventos noturnos: 5 metros
  • Produz vídeos em HD de até 29 minutos, com som estéreo e zoom óptico
  • Chega a aprox. 450 fotos por carga de baterias NiMH ou 300 com alcalinas, segundo a Nikon
  • Saída HDMI possibilita conexão com HDTV por meio de cabo (não incluso, como é o padrão)
Contras:
  • Sem controles manuais e modos de prioridades, desejáveis em digitais do porte da Nikon L810
  • Não possui visor ocular, útil para economizar bateria ou quando é difícil visualizar pelo LCD
  • É preciso acionar manualmente o flash pop-up da Nikon Coolpix L810 para que ele dispare
  • Não produz fotos no formato 3:2 que facilitam as populares cópias de proporção 10 x 15
  • Lento modo contínuo na resolução máxima: apenas 4 fotos por série ao índice de 1,2 fps
  • Não elimina olhos vermelhos na revisão pelo LCD de fotos gravadas (apenas ao fotografar)
  • Não grava filmes em Full HD, cada vez mais adotados por concorrentes da Nikon L810
  • Só duas qualidades de compressão e restritas às fotos no maior tamanho
Nikon L810 x Nikon L120 x Nikon L110
Observe abaixo, por meio das diferenças entre a Nikon Coolpix L810, Nikon Coopix L120 e a Nikon Coolpix L110, a evolução dos recursos das câmeras top de linha da série "L" da Nikon. Elas compartilham vários recursos, como estabilizador, macrofotografia a 1 cm do assunto, filmagem em HD (30 fps). As três são alimentadas por quatro baterias formato AA.
Nikon Coolpix L810Nikon Coolpix L120Nikon Coolpix L110
Ir ao topo da página - Review Express da Nikon L810Review Express da Nikon Coolpix L120Review Express da Nikon Coolpix L110
Preço: Até R$ 1.000R$ 1.000 a R$ 1.700R$ 1.000 a R$ 1.700
Modelo de Janeiro, 2012Fevereiro, 2011Fevereiro, 2010
8,31 cm de espessura
430 g (com bateria e cartão)
7,84 cm / 431 g7,81 cm / 406 g
Sensor CCD: 16.1 MP14.1 MP12.1 MP
Lente: 26x (22.5-585 mm equiv.)21x (25-525 mm)15x (28-420 mm)
LCD: 3" (921.000 pontos)3" (921.000)3" (460.000)
Escala ISO: 80-160080-640080-6400
Produção de fotos 3D: SimNãoNão
Alcance do flash pop-up: 5 metros6 metros5,5 metros
M. Contínuo: 1,2 fps (4 fotos)0,7 fps (19 fotos)1 fps (4 fotos)
Fotos/carga: 450 (NiMH)520 fotos (NiMH)500 fotos (NiMH)
Memória interna: 50 MB102 MB43 MB
Nikon L810 x Fujifilm S4500 x Olympus SZ-10 x Canon SX150 IS
A Nikon Coolpix L810 enfrenta abaixo três concorrentes, a Fujifilm FinePix S4500, a Olympus SZ-10 e a Canon PowerShot SX150 IS, digitais de mesma faixa de preço da Nikon L810, também dotadas de lente de superzoom óptico. As quatro possuem estabilizador e produzem filmes HD com a taxa de 30 frames por segundo. A Canon SX150 IS e especialmente a Fujifilm S4500 são mais dedicadas aos que desejam exercer os controles manuais da exposição, em vez de deixar os ajustes por conta da câmera.
Nikon Coolpix L810Fujifilm S4500Olympus SZ-10Canon SX150 IS
Ir ao topo da página - Review Express da Nikon L810Câmera Review da Fujifilm FinePix S4500Review Express da Olympus SZ-10Review Express da Canon PowerShot SX150 IS
Modelo de Janeiro, 2012Janeiro, 2012Fevereiro, 2011Agosto, 2011
8,31 cm de espessura / 430 g9,98 cm / 448 g3,79 cm / 215 gramas4,58 cm / 258 g
Tipo: CompactaAvançadaCompactaCompacta
Sensor CCD: 16.1 MP14 MP14 MP14.1 MP
Lente: 26x (22.5-585 mm equiv.)30x (24-720 mm)18x (28-504 mm)12x (28-336 mm)
LCD: 3" (921.000 pontos)3" (230.000)3" (460.000)3" (230.000)
Visor ocular: NãoEVFNãoNão
Escala ISO: 80-160064-1600 (6400)80-160080-1600
Controle total: NãoSimNãoSim
Priorid. Abertura: Não / Veloc.: NãoSim / SimNão / NãoSim / Sim
Macrofotografia: 1 cm2 cm1 cm1 cm
Produção de imagens 3D: SimNãoNãoNão
Criação de panorâmicas: Sim, mas
une as fotos fora da câmera
Sim, mas une as
fotos fora da câmera
Sim, une 3
fotos na câmera
Não
Alcance do flash pop-up: 5 m7 m (ISO 800)6,4 m (ISO 800)3 metros
M. Contínuo: 1,2 fps (4 fotos)1,2 fps (ilimitado)0,89 fps (19 fotos)0,9 fps (ilimitado)
Bateria: 4 AA4 AALI-50B2 AA
Fotos/carga: 450 (NiMH)500 fotos (NiMH)200 fotos320 fotos (NiMH)
Memória interna: 50 MBNenhum59 MBNenhum
Especificações e Recursos da Nikon L810
  Fabricante  Nikon  Modelo  Janeiro, 2012
  Categoria  Compacta  Faixa de Preço  Até R$ 1.000 (Junho/2012)
  Peso  430 g (com bateria e cartão)  Volume  11,11 x 7,63 x 8,31 cm
  Resolução  16.1 megapixels  Sensor  CCD de 1/2.3"
  Tamanhos  6 opções, 4608 x 3456 (2
  qualidades) a 640 x 480
  Formatos  4:3, 16:9
  LCD  3" (921.000 pontos)  Visor  Sem visor óptico
  Zoom Óptico  26x  Zoom Digital  4x
  Alcance Focal  22.5 mm - 585 mm equiv.  Estabilizador  Sim
  Tipos de Foco  AF Central, Face Detection  Dist. Mínima  50 cm (com zoom: 1,5 m)
  Luz Assistente  Sim  Macrofotografia  1 cm
  Abertura  F3.1 - F5.9  Velocidade  4 seg. (Modo Cena Fireworks)
  1/1500 seg.
  Sensib. ISO  Auto-80-100-200-400-800-1600  Mét. de Medição  256-segment Matrix,
  Spot, Center-Weighted
  EV (Exp. Value)  +/- 2.0 (passos de 1/3 EV)  Contr.Total Exp.  Não
  Detecção Face  Sim  Prioridades  Não
  Bal. do Branco  Auto, Daylight, Incandescent,
  Fluorescent, Cloudy, Flash,
  Preset Manual
  Exp. Programada  Desporto, Museu, Pôr-do-Sol,
  Retrato Animal de Estimação,
  Alimentos, Festa/Interior, etc.
  Alcance Flash  Pop-up
  5 m (zoom: 2,5 m) ISO Auto
  Modos de Flash  Auto, Auto Red-eye, Flash
  Off, Fill Flash, Slow Sync
  Modo Contínuo  1,2 fps até 4 fotos de 16 MP  Temporizador  Aprox. 10 segundos
  Videoclipes  Sonoros - 1280 x 720,
  640 x 480 (30 fps)
  Bateria  4 formato AA / Aprox. 450
  fotos/carga baterias NiMH
  ou 300 fotos com alcalinas
  Saída A/V  Sim (também HDMI,
  mas cabo não incluso)
  Transferência  USB de Alta Velocidade
  Esp. Disponível  Memória interna de 50 MB  Cartões  SD / SDHC / SDXC
  Cartões Eye-Fi

Modos de foco das câmeras atuais


Ao clicarmos nossas imagens com câmeras digitais modernas, temos várias chances de corrigir eventuais erros cometidos, incluindo exposição, cores, iluminação, parte da composição, etc.
Entretanto, para uma foto fora de foco não tem remédio… Se o objetivo não era exatamente esse, é melhor apagar a foto.
Felizmente, praticamente todas as câmeras modernas, incluindo as compactas, possuem alguns modos de foco disponíveis para várias situações que encontramos. Eles não apenas se encaixam em diversos tipos de fotografia, como também são bastante rápidos.
A velocidade no travamento do foco depende da tecnologia utilizada pela câmera e da quantidade de pontos de foco existentes nela. Algumas dSLR de entrada, como a Canon T2i, possui 9 pontos de foco, e a D5100 da Nikon, 11 pontos. Câmeras mais avançadas, como a Nikon D300S, possui 51 pontos de foco. Em equipamentos desse tipo, o fotógrafo configura a câmera para que o foco seja automático por múltiplos pontos, onde a câmera assume o controle total do que estará em foco, ou por um ponto apenas, que pode ser selecionado pelo fotógrafo – ou, como muito utilizado, manter o foco no ponto central, por exemplo, e após travar o foco, recompor a foto da forma desejada.
Abaixo, vemos os modos de foco mais comuns:
  • Disparo único, AF-S (Nikon), One-Shot AF (Canon): neste modo, o foco é travado ao pressionar o botão de disparo até a metade. Após isso, o foco não será alterado se o objeto se mover, ou se o fotógrafo recompor a foto. Este é o modo recomendado para fotos de objetos estáticos, como paisagens ou retratos. Vale lembrar que, caso se use uma abertura muito grande, a recomposição da foto pode tirar o objeto principal do foco, devido à profundidade de campo bastante reduzida.
  • Contínuo, AF-C (Nikon), AI Servo AF (Canon): aqui, o foco não é travado ao pressionarmos parcialmente o disparador; se o objeto focado se mover, o motor de foco entrará em ação novamente, sempre buscando o foco no ponto escolhido (enquanto o disparador estiver semi-pressionado). Este modo é ideal para objetos em movimento, lembrando que pode não funcionar da forma esperada se o objeto de mover muito rapidamente ou mudar de direção muito de repente.
  • Automático, AI Focus AF (Canon), AF-A (Nikon): neste modo, a câmera alterna automaticamente entre os dois modos acima, dependendo da situação detectada. Geralmente é a configuração padrão das câmeras que possuem estes modos.
  • Manual: método pouco usado, principalmente por amadores, mas muito importante em situações onde o foco automático ‘não se acha’, como em cenas de pouco contraste, quando queremos focar num objeto específico atrás de outros mais chamativos, ou também com pouca luz. Embora seja mais difícil, é um bom exercício para o fotógrafo, a fim de confiar mais em seu próprio senso visual. Para objetos estáticos, pode-se utilizar fitas métricas, buscando o foco pela distância indicada na lente.
Nas câmeras compactas existem dois tipos de foco, o Foco central e o Todo fotograma, porém essas funções são bem básicas e limitadas, depois postarei um artigo explicando mais sobre isso.

Devemos lembrar também, que os modos de foco contínuo consomem mais bateria da câmera, de forma que o fotógrafo deve avaliar a necessidade de uso desses modos em cada caso.

Entendendo o Obturador e o Diafragma.

Obturador e diafragma, junto com o ISO, que falei outro dia, é o que controla a quantidade de luz na sua foto, para que ela fique bem exposta e com as cores certinhas. Então, vamos por partes:



Obturador é um mecanismo dentro da sua câmera que calcula o tempo de exposição, ou seja, quanto tempo vai ficar aberto dentro da sua câmera, recebendo luz. Ele funciona quando apertamos o botão de disparo, quanto mais tempo aberto, mais luz e menos tempo aberto, menos luz. Essa medida é dada em fração de segundos, por exemplo: 1 1/2 1/4 1/250, etc… e costumamos chamar então, de velocidade da câmera. Quanto maior o número depois do 1/ mais rápido ele será, e quanto menor, mais lento.


Já o diafragma é o que diz o quanto de luz entrará na sua câmera no momento que o obturador estiver aberto. Essa medida é dada pela abertura da sua lente: f/1.8 f/2 f/4 f/16, etc… Quanto menor o número, maior é o buraquinho da lente. Parece meio confuso, mas isso acontece, porque na verdade essa é a medida do diâmetro desde a abertura até a borda da lente.
Você pode pensar em uma torneira e um balde: uma torneira que sai pouca água, demora mais pra encher o balde, então uma lente com abertura menor, precisa de mais tempo com o obturador aberto para poder entrar mais luz.


A junção dessas três coisas (ajustar ISO, velocidade e abertura da lente) é chamada de fotometrar. Existem muitas maneiras de fazer isso, até com fotômetros de mão, mas a mais comum é com o fotômetro presente na própria câmera. Esse é seu fotômetro:


Estão vendo esse risquinho embaixo dos pontos e números? Ele que te diz se a foto “está boa” ou não. Quanto mais próximo dos -2, mais sua foto está escura, e quanto mais proximo do +2, mais sua foto está clara. Nesses extremos, sua foto ficará totalmente preta ou totalmente branca. Esse gráfico pode mudar de câmera para câmera, mas o princípio é o mesmo. :)
O recomendado é que o seu risquinho esteja bem no meio, no marcador. Isso não significa que você não possa deixar um pouco mais clara ou escura, tudo depende da sua intenção. Segue um exemplo da mesma foto subexposta, bem exposta e superexposta.

Dizem que é feio falar isso, mas no começo todos ficamos meio atrapalhados, então se você não tiver muito tempo pra pensar ou se atrapalhar na hora de tirar sua foto, prefira que ela fique mais escura do que clara. A foto escura ainda tem informação de cores, e conseguimos salva-lá na edição, já a foto clara, é mais difícil. Espero que tenham conseguido entender! Qualquer dúvida deixem um comentário que tento ajudar!